USO DO OZÔNIO TERAPÊUTICO EM FERIDAS VASCULARES: COMPARAÇÃO ENTRE TÉCNICAS DE EMBEBIÇÃO E BAG
Resumo
A aplicação do ozônio, data do século XIX. Atualmente está sendo aplicada como alternativa para o tratamento de feridas vasculares. Nestes casos, os mecanismos de ação da aplicação de ozônio, gás que possui na sua constituição três átomos de oxigênio, são: aumentar o metabolismo celular, induzir a biossíntese de enzimas antioxidantes e consequentemente inibir o estresse oxidativo no organismo, além dos efeitos fungicidas, fungistático, bactericida e bacteriostático. O trabalho aborda a realização de um estudo quali e quantitativo de comparação entre as técnicas de aplicação do ozônio na forma de embebição e bag, em lesões vasculares, observando quais dos métodos poderá ser mais eficaz na entrega de resultados positivos aos pacientes. São dois grupos que utilizará, um a técnica de bag e o outro de embebição, e utilizaram como home care o óleo ozonizado, realizando o procedimento cinco vezes por semana. O controle de resultados foi feito com fichas de anamnese e registro fotográfico, além de aplicação de questionário de percepção do paciente. A técnica é regulamentada em vários países, incluindo Brasil, na Portaria N° 702, de 21 de março de 2018, sendo uma técnica reconhecida também pela Atenção Primária à Saúde (APS) e abordada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Os resultados foram positivos nas duas aplicações, e trouxe benefícios significativos para o uso do ozônio nas terapias complementares de suporte aos pacientes atendidos em hospitais realizando a intervenção associativa como preconiza a PIC’S – Práticas Integrativas e Complementares do SUS, sendo interessante sua aplicação na população.
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